
Eu agi sempre para dentro,
Eu nunca toquei na vida.
Nunca soube como se amava,
Apenas soube como se sonhava amar.
Se eu gostava de usar anéis de dama nos meus dedos
É que, às vezes, eu queria julgar que as minhas mãos eram de princesa.
Gostava de ver a minha face reflectida
Porque podia sonhar que era a face de outra criatura.
(Maria Bethânia declama poemas em Imitações da Vida)
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