maio 17, 2006

Matrix

Não fosse eu ter tido algumas reuniões de trabalho com arquitectos e ter-me-ia escapado para todo o sempre a consciência de que há regras também para as portas (!) – sobre para que lado elas devem abrir. F*-se!... até a m* das portas têm regras! Regras, convencionalismos, protocolos, grelhas de leitura pré-definidas (até os chamados "comportamentos desviantes" não se escapam) e mais o raio de m*s que se inventam supostamente para nos simplificar a vida - como se ela, só por si, o permitisse. Mas não, tinham de se acrescentar mais umas coisinhas. E há nisto uma arrogância, produto acabado da pseudo-superioridade da racionalidade do ser humano. Que expluda a m* de realidade codificada porque esta matrix que habitamos só nos definha por dentro. E porque, na verdade, até as portas - tal como nós - estão condenadas a apodrecer. B.

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